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Resumo

A Enel Global Infrastructure & Networks está buscando um novo conceito de projeto para uma subestação secundária pré-fabricada com características inovadoras em design, materiais e construção, que incorpora princípios de sustentabilidade. Preferencialmente, com uma abordagem de design circular. O novo desenho deve garantir, tanto nas características técnicas como nas do produto, total observância de normas técnicas e de segurança, atualmente aplicadas na sua utilização e instalação. Este novo conceito deve considerar as dimensões mínimas para comportar todos os equipamentos encontrados no interior da subestação secundária.

 

PANORAMA

As subestações secundárias constituem-se de infraestruturas elétricas dedicadas à proteção de componentes da rede elétrica de média tensão (MT) e baixa tensão (BT) e acessadas por pessoal especializado da Enel. O Desafio descrito visa identificar um projeto arquitetônico inovador de uma subestação secundária no nível da rua que utiliza materiais sustentáveis e melhora a integração da estrutura em contextos rurais e urbanos,  mantendo sua funcionalidade. 

A Enel está totalmente comprometida com a transição energética, particularmente na descarbonização do seu modelo de negócios. A sustentabilidade ambiental é uma prioridade da Enel para ser incorporada em todos os negócios do Grupo. A Enel considera a economia circular como um impulsionador estratégico nesta transição, essencial para atingir seu compromisso. Segundo a Enel, a economia circular não se limita à reciclagem de materiais, mas se estende à todas as atividades de negócios ao longo da cadeia de valor que envolve seu ecossistema: desde as fases de design e aquisição até as de produção e gerenciamento do ciclo de vida. Para que seja verdadeiramente eficaz tal abordagem deve ser aplicada desde a fase de projeto, orientando o projeto das novas subestações secundárias pré-fabricadas.

Este Desafio contribue com os seguintes Objetivos de Desenvolvimento Sustentável:

  • ODS 8: Promover crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno, produtivo e trabalho decente para todos
  • ODS 9: Construir uma infraestrutura resiliente, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação
  • ODS 11: Tornar as cidades e assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis
  • ODS 12: Garantir padrões de consumo e produção sustentáveis

Para mais informações sobre o Desafio e sobre o perfil da sua proposta, entre em contato conosco: EnelOpenInnovabilityChallenges@wazoku.com

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Descrição

CONTEXTO

O uso de subestações secundárias pré-fabricadas, resultam em atividades básicas diárias que requerem intervenções e inspeções internas realizadas apenas por mão de obra qualificada da Enel, com o objetivo de verificar a integridade da estrutura em caso de impactos acidentais ou qualquer outra alteração. Para a segurança do pessoal especializado da Enel e terceiros, como por exemplo, pedestres, a subestação secundária deve satisfazer as condições de segurança específicas descritas abaixo.

A solução proposta para subestações pré-fabricadas deve ser instalada em alturas não superiores a mil metros e ser montada em um único módulo (monobloco) para um sistema de média tensão. As respectivas dimensões dos componentes internos, que devem ser instalados e manobrados, são destacadas, porém, não é escopo deste Desafio determinar o layout de tais componentes.

As subestações pré-fabricadas devem cumprir os seguintes requisitos mínimos:

  • Grau de proteção: deve garantir um grau de proteção IP 33 para o exterior, conforme IEC 60529 e IK 10 conforme IEC 62262 (incluindo portas e grades do sistema de ventilação).
  • Todos os componentes indicados na Tabela 1, serão montados dentro da solução. Para permitir operações seguras, deve-se levar em consideração a área de manobra.
  • O compartimento do transformador, com devidos suportes para sustentar seu peso; com tanque coletor de líquido dielétrico (volume mínimo de 650 litros) e sistema firewall. Tal compartimento deve permitir a passagem útil da abertura fornecida para a entrada do transformador.
  • Placa de identificação e esquema de içamento: externa e internamente da parede com porta, deverá ser incluída uma placa não removível com nome, logotipo e quaisquer informações adicionais.
  • Portas de acesso pessoal e de acesso ao transformador: devem ser instaladas de forma que não haja contato elétrico com o sistema equipotencial. As portas devem ter fechadura com três pontos de fixação, um na parte superior, outro na inferior e, o terceiro, a meia altura.
  • Sistema de ventilação: duas ou mais janelas de arejamento instaladas sem nenhum contato elétrico com o sistema equipotencial. O sistema deve obedecer às seguintes condições:
    • Cada janela de arejamento deve ser equipada com uma tela de monitor com um vão de no máximo 6 mm;
    • As aberturas de ventilação devem atender aos requisitos do ponto 5.104.5 da norma IEC 62271-202: 2015;
    • A ventilação deve ser fornecida no compartimento destinado ao transformador. O tamanho das janelas, assim como, o tipo de persianas a serem instaladas, devem ser indicados nos desenhos correspondentes. A seção transversal das grades de ventilação deve ser calculada de modo que permita a ventilação adequada do transformador e demais equipamentos;
    • Devem ser consideradas duas turbinas eólicas que podem ser instaladas no telhado. Um exemplo do tipo usado atualmente pode ser visto no documento DG2061 Ed.9;
  • Serviços auxiliares e sistema de iluminação: deverá ser previsto um sistema elétrico para a conexão de todos os equipamentos necessários ao funcionamento da caixa pré-fabricada (painel de serviços auxiliares, lâmpadas etc.); essas conexões devem ser feitas com cabo de núcleo único com isolamento do tipo corta-fogo. Este sistema deve incluir um fluxo luminoso de 3 lâmpadas LED 1.000 / 3.000 lm com classe de proteção IP54. Uma dessas lâmpadas deve ser capaz de funcionar, por pelo menos 3 horas, em condições de emergência. A localização das luminárias deve ser adequada para iluminar perfeitamente os locais para uma visão correta, enquanto que, a substituição das lâmpadas preserva as margens de segurança através de outros equipamentos. O interruptor de iluminação, que deverá ter sinal luminoso quando a subestação estiver no escuro, deverá ser instalado imediatamente na entrada da subestação primária. Para obedecer a Lei Espanhola (RAT 14), o circuito de iluminação deve resistir ao teste de tensão aplicada de 10 kV (valor em “rms”) durante 1 minuto e ao teste de impulso atmosférico, com um valor de pico de 20 kV, entre suas partes ativas e o núcleo de massas.

 

Características elétricas

  • Equipotencialidade: A subestação pré-fabricada deve ser construída de forma que, uma vez instalada, seu interior seja uma superfície equipotencial;
  • Condições normais:
    • Nenhum elemento metálico acoplado ao sistema equipotencial pode ser acessível do lado de fora da subestação pré-fabricada;
    • Todos os materiais metálicos, expostos ao ar livre, devem ser resistentes à corrosão por própria natureza ou, devem ser fornecidos já com tratamento de proteção adequado;
    • Entre o sistema de aterramento geral e a parte externa da subestação (compartimento, tampa, portas e grades), deve haver uma resistência elétrica igual ou superior a 10.000 Ω;
    • Os materiais que constituem a subestação pré-fabricada devem ser resistentes ao calor e ao fogo, conforme indicado no ponto 5.104.2 da Norma IEC 62271-202: 2015.
  • Sistema de aterramento: deve possuir dois pontos de fácil acesso e protegidos contra choques, para aterrar no compartimento interno;
  • A sinalização de perigo elétrico deve incluir sinalizador correspondente de risco elétrico em todos os lados do compartimento que deve possuir uma entrada com porta e /ou janelas de ventilação. Esta sinalização consistirá na instalação da placa triangular de perigo elétrico definido em: UNI 7544-11; UNI 7543-1; UNI EN ISO 7010; ISO 3864-1 / 3864-3 / 3864-4 (consulte a Figura 1). O sinal deverá ser de alumínio anodizado com espessura mínima de 0,5 mm e de comprimento de fundo entre 250 mm e 350 mm.
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Acessibilidade: a subestação pré-fabricada deve ter as aberturas necessárias para acesso ao invólucro do transformador e ao invólucro dos componentes MT e BT. As aberturas devem ter as seguintes dimensões mínimas: Largura x Altura = 1,250 x 2,100 mm.

Essas aberturas devem ser fechadas com portas com as seguintes características:

  • manter os graus de proteção IP e IK já definidos;
  • terem dobradiças (ser basculante) na face externa;
  • capaz de abrir 180 ° com um intertravamento (engate) a 120 ° para evitar que fechem por acidente;
  • estar em conformidade com o ponto 5.104.4 da Norma IEC 62271-202: 2015.

 

Dimensões:

As dimensões da subestação pré-fabricada devem ser projetadas a fim de possibilitar a instalação dos elementos especificados abaixo. Além disto, devem ser dispostas de modo que seu manuseio e manutenção sejam realizados com o máximo conforto e facilidade possível para o operador, e todas as medidas regulatórias, legais e de segurança devem ser preservadas, com atenção especial aos corredores e áreas de proteção previstas.

O projeto da caixa pré-fabricada deve levar em consideração as dimensões máximas dos componentes padrão que serão instalados em seu interior.

Componentes
Altura [mm] Profundidade [mm] Largura [mm]
Aparelho de manobra MT
1800 800 1960
Quadro de comando BT *
2000 600 750
Transformador
2080 1990 1190
TLC - unidade periférica (UP) **
735 425 532
Painel de serviços auxiliares (S) **
450 180 260
Base para concentrador de controle remoto (R) **
740 150 260
Base para sensorização de VE (C) **
740 150 260

Tabela 1. Dimensões dos componentes presentes na solução da subestação pré-fabricada.

* Quadro elétrico de baixa tensão também pode ser colocado por meio de suporte com altura regulável, em qualquer caso as dimensões totais devem ser garantidas. Exemplo detalhado: DG2061 ed.9.

** Gabinete rack 19 "com 40U (altura x profundidade x largura: 2050 x 600 x 600 mm) deve ser considerado para abrigar os componentes indicados como solução alternativa. Exemplo detalhado: DY3005 ed.4.

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As dimensões listadas são em valores mínimos:

  • área de manobra (distância ≥ 1.000 mm): Figura 3, abaixo na seção de Anexos.
  • M: margem de distância para dimensões de falhas produzidas.
  •  a: Largura interna ≥5,550 mm.
  • b: Profundidade interna ≥ 2.300 mm.
  • Altura útil interna ≥ 2.300 mm.

 

Sobre o material a ser considerado:

A subestação pré-fabricada existente é de concreto armado. O material da nova cabine deve atender aos requisitos de requisitos adicionais de design circular (veja abaixo, a seção “Requisitos da Solução”).

O material a ser utilizado na fabricação deverá suportar uma resistência à compressão igual ou superior a 250 kg/ m². Os materiais externos devem ser resistentes às variações de temperatura e aos raios ultravioleta.

 

Cobertura da estrutura

  • Deve ser capaz de suportar sobrecargas de 480 kg / m² quando sua instalação for prevista para uma elevação igual ou inferior a 1.000 m.
  • Deve ser devidamente fixada à estrutura e garantir um coeficiente médio de transferência de calor inferior a 3,1 W / ° C m².
  • A cobertura deve ser protegida por uma camada impermeabilizante adequada.
  • Deve haver pontos de suspensão adequados para transporte e instalação.

 

Paredes

  • Devem ser capazes de suportar as forças verticais de seu próprio peso, mais a do telhado e as sobrecargas do telhado, simultaneamente com uma tensão horizontal de 100 kg / m².
  • Devem ser fixadas, pelo menos, a duas paredes passantes em material plástico, com diâmetro interno mínimo de 150 mm, embutidas na parede durante a fase de construção, para permitir a passagem de cabos elétricos temporários.

 

Piso

  • Deve ser capaz de suportar sobrecargas verticais de 400 kg/ m², exceto na área de movimentação e localização do transformador, onde a resistência deve ser adaptada às cargas transmitidas pelo transformador. O peso a considerar é de 4.000 kg.
  • Para quadro elétrico de Média Tensão (MT), uma abertura de eixo e de tamanho adequados para garantir:
    • Suporte adequado do quadro elétrico de Média Tensão (MT), em solo firme
    • que a parte traseira do quadro elétrico de Média Tensão (MT), mantenha uma distância mínima de 20 mm da parede posterior.
    • que o comprimento da abertura seja maior que a largura total máxima esperada do quadro elétrico de Média Tensão (MT), a fim de permitir uma certa tolerância na sua instalação (por exemplo 650 mm x 2,800 mm).

Deve ser providenciado.

 

  • Para quadro de distribuição de Baixa Tensão:
    • Assistência adequada do quadro de distribuição de Baixa Tensão em solo firme;
      • Abertura de dimensões adequadas para quadro de distribuição de Baixa Tensão (considerando as dimensões da Tabela 1) para o acesso ao compartimento dos cabos de baixa tensão.
      • O painel de base deve ter espessura mínima de 5 mm e rigidez mecânica suficiente para permitir a ancoragem do quadro de distribuição de Baixa Tensão.
      • O sistema de fixação entre o painel de base e quadro de distribuição de Baixa Tensão deve ser adequado para que a estrutura suporte o teste de tensão aplicada a frequência industrial de 10 kV (valor em “rms”) por 1 minuto e impulso de raio tipo 1,2 / 50 μs a 20kV pico.
    • As laterais do quadro de distribuição de Baixa Tensão mantêm uma distância mínima de 20 mm da parede adjacente.

Deve ser providenciado.

 

Nota: No caso de Quadro de distribuição de BT com suporte regulável, a subestação deve ter capacidade para fixá-lo à sua estrutura.

Nota: tanto para o quadro de distribuição de Média Tensão, quanto para o quadro de distribuição de Baixa Tensão, a abertura para fixação dos painéis deve incluir tampa (s) cobrindo 50% do comprimento da abertura. Essas tampas devem suportar a mesma sobrecarga vertical. Além disso, as tampas devem ser feitas em mais de uma peça para que possam ser retiradas individualmente e nenhuma delas individualmente pesa mais de 20 kg.

  • Para o transformador:
    • Abertura mínima com dimensões de 300 mm x 150 mm para o transformador MT/ BT para acesso ao tanque de fundação dos cabos MT.

Deve ser providenciado

  • Para o gabinete de rack 19 "com 40U:
    • Abertura de dimensões 500 mm x 500 mm (com provisão de fixação da rack), para o da rack (exemplo: DG2061 Ed.9) com acesso à bacia de fundação dos cabos BT.

Deve ser providenciado

 

Porão

Pré-fabricado, em bloco único, com profundidade mínima de 500 mm, cobrindo toda a área da cabine. Deve ser incluída uma ligação mecânica entre a cabine e a base, com sistema de acoplamento que impeça o movimento horizontal da cabine.

A parte inferior do compartimento deve ser dotada de orifícios para a passagem dos cabos de média e baixa tensão, além de cabos dos circuitos de aterramento e de proteção.

Todas as aberturas devem ser fornecidas com uma tomada para garantir as mesmas classificações de proteção IP e IK, exigidas anteriormente.

O porão deve estar equipado com:

  • 10 furos com diâmetro de 200 mm para passagem de cabos média tensão (MT);
  • 8 furos com diâmetro de 200 mm para passagem de cabos de baixa tensão (BT);
  • 4 furos com diâmetro de 200 mm para passagem de cabos de outros serviços.

Esses furos serão posicionados a uma distância do fundo do tanque a fim de permitir a contenção de qualquer vazamento de óleo do transformador, fixado em um volume mínimo, correspondente a 650 litros.

 

Acabamentos de estruturas

  • Quaisquer juntas entre as estruturas, e todo o perímetro da caixa no ponto de apoio com a base, devem ser vedadas para um perfeito encaixe impermeável.
  • As paredes externas devem ser tratadas com aditivos de revestimento de parede que garantam perfeita ancoragem na estrutura, resistência aos agentes atmosféricos, mesmo em ambientes industriais e marítimos, inalterabilidade da cor sob luz solar e estabilidade às mudanças de temperatura (-20 ° C + 60 ° C ).

 

Solicitação de projeto adicional

As cargas a serem consideradas no cálculo das estruturas que constituem a cabine são:

  • Ação sísmica: serão realizadas verificações estruturais de acordo com os requisitos das Normas de Construção em vigor (relativas aos materiais propostos para o desafio) na zona sísmica, nas condições mais conservadoras para o país em que a subestação pré-fabricada será instalada . (A título de exemplo, os requisitos para a Itália são apresentados no ponto 4.3.1-parte C da norma: DG2061 Ed. 9).
  • Tensões devidas ao levantamento e transporte da caixa completa com equipamento (excluindo o transformador), para cargas móveis e permanentes no piso da subestação.

 

Teste de protótipo

Um protótipo será submetido aos seguintes testes, de acordo com os padrões IEC, exceto para descrição específica:

  • Análise visual: Verificação dos componentes e sistemas descritos anteriormente; disposição correta das passagens dos cabos necessários para as conexões dos elementos dentro da cabine.
  • Verificação dimensional: Verificação da disponibilidade de espaço necessário para permitir que os componentes    internos subestação possibilitem manobras e espaços de trabalho seguros; verificação da acessibilidade apropriada para instalação de cada componente.
  • Testes funcionais: Conforme indicado na IEC 62271-202, seção 6.10.2 (onde aplicável).
  • Verificação da ventilação: A verificação da ventilação apropriada deve ser realizada por meio do teste de aquecimento indicado no ponto 6.5 da IEC 62271-202 para compartimento de classe 10K. Considere a potência máxima dos transformadores (1.000kVA) para o teste.
  • Verificação das características do material utilizado com base em testes realizados em laboratório credenciado
  • Teste elétrico
    • Equipotencialidade: a continuidade elétrica deve ser verificada por meios adequados entre qualquer um dos pontos metálicos conectados ao reforço interno do piso, paredes e telhado.
    • Teste de resistência: ambos os eletrodos devem ser aplicados no reforço interno e nos elementos externos. O teste deve ser considerado aprovado se o valor da resistência elétrica, em todos os casos considerados, for igual ou superior a 10.000 Ω.
    • Testes dielétricos: o protótipo deve ser submetido, respectivamente, aos testes de tensão suportável de frequência industrial e tensão suportável de impulso, conforme especificado na IEC 61439-1. Com exceção onde há parâmetros diferentes, aqui anteriormente especificados.
  • Verificação do comportamento da subestação pré-fabricada durante a fase de levantamento: Subestação completa com todos os equipamentos, com exceção do transformador.
  • Testes verificação de resistência mecânica: Para a verificação dos efeitos mecânicos no compartimento, paredes e teto, proceder conforme indicado na IEC 62271-202, seção 6.101. Além disso:

Uma carga vertical de 800 kg /m 2 uniformemente distribuída deve ser aplicada no piso, exceto    nas áreas de movimentação e localização dos transformadores, onde a resistência deve ser adaptada à carga de um transformador de 1.000 kVA. O teste será aprovado se o material utilizado não apresentar danos em nenhuma das áreas comprimidas e a tensão de ruptura não atingir as grades de reforço.

  • Verificação do grau de proteção: O teste deve ser realizado de acordo com a IEC 60529. O grau de proteção IP33 deve ser verificado.
  • Verificação de possível perda de contenção de óleo: Após o enchimento com água, o porão ou o tanque do transformador, se forem expressamente projetados para esse fim, se não houver vazamento de água após 12 horas do enchimento, o teste será considerado bem-sucedido.
  • Impermeabilização do telhado
  • Resistência a variações de temperatura e raios ultravioleta
  • Verificação de tinta para tratamentos de superfície  

 

O DESAFIO

A Enel Global Infrastructure & Networks está em busca de um novo conceito de design para uma subestação secundária pré-fabricada, que deve inovar em nível de design, materiais e construção, incorporando princípios de sustentabilidade. Nesse sentido, o novo design deve potencializar a integração natural no contexto humano (critérios estéticos e harmônicos) garantindo, também, a segurança de terceiros, enquanto implanta uma abordagem de design circular.

O desenvolvimento da nova subestação secundária pré-fabricada deve atender às seguintes necessidades:

  1. Cumprir os requisitos técnicos e de segurança atualmente contemplados pela Enel para uma subestação secundária pré-fabricada, a fim de evitar riscos de segurança para funcionários e terceiros;

  2.  Ter dimensões adequadas para a instalação de todos os componentes;

  3.  Demonstrar melhor integração seja no contexto urbano que no rural, onde está instalada (possivelmente com a possibilidade de prever mais variações da sua versão em função da localização) garantindo integração estética e visual com a paisagem;

  4. Incorporar em seu projeto os princípios básicos da economia circular e da sustentabilidade, aprimorando a imagem corporativa e a visão da Enel por meio de elementos de design. A solução deve oferecer a possibilidade de transmissão de mensagens dirigidas aos clientes e/ ou aos diversos stakeholders da Empresa.

 

As inscrições devem atender aos seguintes Requisitos da Solução:

  • Altura ≥ 2.300 mm; Largura ≥ 5.500 mm; Profundidade ≥ 2.300 mm;
  • Fornecer grau de proteção IP 33 para o exterior, de acordo com IEC 60529 e IK 10 e de acordo com IEC 62262 (incluindo portas e grades do sistema de ventilação);
  • As aberturas acessíveis devem ter as seguintes dimensões mínimas: Largura x Altura = 1,250 x 2,100 mm;
  • O material utilizado na fabricação deve aguentar uma resistência à compressão igual ou superior a 250 kg /m 2;
  • Os materiais externos devem ser resistentes às variações de temperatura e aos raios ultravioleta;
  • A cobertura da estrutura deve ser capaz de suportar sobrecargas de 480 kg /m 2, quando  planejada para uma cota menor ou igual a 1.000 m.
  • As paredes devem ser capazes de suportar as forças verticais de seu próprio peso, mais as do telhado e das sobrecargas do telhado, simultaneamente com uma tensão horizontal de 100 kg /m2.
  • O piso deve ser capaz de suportar sobrecargas verticais de 400 kg /m 2, exceto na área de movimentação e localização do transformador, onde a resistência deve adequar-se às cargas transmitidas pelo mesmo. O peso a ser considerado é de 4.000 kg.
  • O porão é pré-fabricado, em bloco único, com profundidade mínima de 500 mm e cobre toda a área da cabine. A parte inferior do compartimento deve ser dotada de orifícios para a passagem dos cabos de média e baixa tensão, além dos cabos de circuitos de aterramento e de proteção.
  • Qualquer ligação entre as estruturas e o perímetro da caixa, no ponto de apoio com a base, devem ser vedadas para um ajuste impermeável perfeito;
  • Cumprir todos os requisitos técnicos e de segurança da Enel;
  • Promover um impacto visual positivo em relação à essas infraestruturas melhorando sua aceitação em nível local e favorecendo o diálogo com a natureza dos territórios onde estão inseridas;
  • Ser a expressão de um projeto de pesquisa (de design) capaz de dotar as subestações pré-fabricadas de nova qualidade e inovação;
  • Ser o símbolo de uma nova visão sobre energia que a empresa promove e comunica: mais participativa, bidirecional, sustentável, potenciando uma relação mais estreita entre a empresa e seus clientes. Prever a possibilidade de transmissão de mensagens dirigidas aos clientes ou aos diversos stakeholders da empresa;
  • Ser economicamente factível e viável.
  • Integrar a perspectiva circular ao projeto para garantir a longevidade dos ativos, incentivando a modularidade e, portanto, a substituição e manutenção de componentes, também como, a reciclagem / reutilização de materiais da cabine em fim de ciclo. Os principais motivadores de uma abordagem de circular design incluem:
    • Estrutura / Arquitetura do Produto: reduza o número de componentes relativos à principal      funcionalidade exigida e adote um design que facilite a remoção de materiais perigosos;
    • Componentes: use componentes duráveis e evite materiais perigosos;
    • Materiais: selecione o máximo possível de materiais recicláveis /reciclados com ótima eficiência energética e que minimize a variabilidade dos materiais usados. Ao analisar materiais, a avaliação deve ser feita considerando IEC62474, REACH (Regulamento da União Europeia para Registro, Avaliação, Autorização e Restrição de Produtos Químicos) e RoHS (Restrição de Substâncias Perigosas, Diretiva 2002/95 / EC). É preferível a incorporação de materiais reciclados no projeto. Em particular, o uso de alternativas mais sustentáveis ao concreto armado tradicional seriam a melhor opção (incluindo materiais de substituição de clínquer, concreto reciclado, bioconcreto);
    • Design para a desmontagem: o componente deve ser projetado de forma a facilitar a desmontagem e recuperação de todos os materiais ao final de sua vida útil.

 

PRODUTOS FINAIS DO PROJETO

A proposta enviada deve incluir o seguinte:

  1. descrição detalhada da solução proposta abordando os requisitos específicos da solução;
  2. justificativa bem fundamentada e dados pertinentes que demonstram o porquê do projeto arquitetônico ser sustentável, destacando quaisquer características inovadoras;
  3. esquemas que ilustram aspectos importantes do projeto (ex.: elétrico, mecânico, visual, funcional)
  4. bibliografia da literatura relevante (ex.: artigos de periódicos, patentes, materiais comerciais) que apóiam a solução proposta;
  5. uma avaliação dos custos de instalação inicial e contínua manutenção;
  6. estimativa de custo para diferentes volumes, cronograma de prototipagem e estratégia de entrada no mercado.


A proposta não deve incluir nenhuma informação de identificação pessoal (nome, nome de usuário, empresa, endereço, telefone, e-mail, site pessoal, currículo, etc.) ou qualquer informação que os proponentes consideram como sua Propriedade Intelectual que não desejam compartilhar.

Regras do Desafio

Pede-se a todos os proponentes que, antes de enviar uma solução, leiam atentamente o Regulamento deste desafio, abaixo na seção Anexos. 

Ao inscrever um projeto, automaticamente aceita-se o regulamento anexado, com exceção dos ‘Termos de Uso’ desta plataforma.

 

ELEGIBILIDADE

Este desafio é voltado a engenheiros, arquitetos, estúdios de design, startups, scale ups e PMEs, empresas constituídas em qualquer país.

Não são elegíveis para participação neste Desafio os funcionários da Enel Global Infrastructures & Networks e de outras empresas do Grupo Enel que estão envolvidos na organização e gestão da competição ou trabalhando na área administrativa do Portal Open Innovability, assim como, seus cônjuges/ parceiros e parentes de até quarto grau.

Além disso, funcionários das empresas do Grupo Enel que tenham trabalhado no setor técnico de subestações secundárias e que estejam trabalhando, no período do Desafio, no projeto de subestações. O mesmo vale para seus cônjuges/parceiros ou qualquer um de seus parentes de até quarto grau, conforme determinados pela lei italiana, não são elegíveis para participar deste Desafio.

Sem preconceitos com o artigo 5.5 dos Termos de Uso, a obrigação de conceder os direitos de Propriedade Intelectual (“IP”, em inglês) definidos neste artigo, não se aplica se a solução vencedora for proposta por um funcionário de uma empresa Enel. A não ser que o funcionário em questão seja, de acordo com a legislação nacional vigente, proprietário da solução

Por favor, explique sua proposta de modo claro e, se necessário, anexe documentos (máximo de cinco arquivos em um tamanho total de 25 MB).

 

DESAFIO, PRÊMIO, DIREITOS DE PROPRIEDADE INTELECTUAL

Este é um Desafio de “Redução à Prática”, o que requer documentação escrita acompanhada de um projeto arquitetônico da solução proposta.

A inscrição para o Desafio deve incluir o seguinte:

  1. explicação da solução proposta abordando requisitos específicos da solução acompanhada de uma justificativa bem fundamentada e dados pertinentes;

  2. esquemas ilustrando os aspectos importantes do design;

  3. avaliação de custos, cronograma de prototipagem e estratégia de implementação.

Mediante a aceitação de uma solução inscrita pelo Proponente e o pagamento do Prêmio, os direitos exclusivos de “IP” da solução vencedora serão transferidos para o Requerente.

O orçamento total do prêmio é de $30.000 (trinta mil dólares estadunidenses). Além disso, prêmios parciais podem ser entregues àquelas soluções que atendam parcialmente os critérios.

 

PRAZO

As inscrições para este Desafio estão abertas até às 23:59 (Horário da Europa Central) do dia 15 de março de 2022.

Não serão consideradas inscrições submetidas fora desse prazo.

O Regulamento anexado ao final desta página é exclusivo do Contrato Específico do Desafio (em inglês, “Challenge-Specific Agreement” /CSA).

Regulamento

CSA - Enel Secondary Substations challenge - Regulation

PDF (0.16MB) Baixe

O que acontece depois?

Após o prazo final do Desafio, o Requerente irá revisar todas as soluções e, então, tomar uma decisão com relação à (s) Solução (ões) Vencedora (s). Todos os Proponentes serão notificados sobre o status de suas propostas.

A Enel avaliará a proposta usando os seguintes critérios:

  • viabilidade geral científica e técnica da solução proposta;
  • potencial econômico do conceito (ex.: custo total de propriedade);
  • potencial de negócios para a Enel;
  • novidade e criatividade;
  • potencial para posição proprietária (ou seja, a tecnologia é nova ou protegida?);
  • capacidades do usuário e experiência relatada;
  • realismo da solução proposta;
  • nível de maturidade da proposta.

 

No caso do prêmio incluir "Colaboração com a Enel", uma vez que as soluções premiadas tenham sido escolhidas, a Enel reservará a oportunidade de iniciar uma colaboração, como por exemplo, com todas ou parte das seguintes atividades:

  • execução de teste;
  • fornecimento de protótipos (se for um equipamento);
  • testes de instalação e local;
  • acompanhamento e monitoramento do comportamento da ideia proposta.

Após a conclusão da avaliação, você receberá um feedback. 

Em caso de sucesso, um (a) funcionário (a) da Enel fará contato com você para conversar sobre as próximas etapas.

O prêmio final para este Desafio depende da conclusão satisfatória do processo de verificação, incluindo a aceitação do Contrato Específico do Desafio (“CSA”, em inglês) que é o regulamento para este Desafio.

O processo de verificação prevê que participante envie: declaração assinada (com base no “CSA”), renúncia do funcionário (se aplicável) prova de identidade e Questionário de Análise de Contraparte (“CAQ”, em inglês).

 

SOBRE A INNOCENTIVE 

A InnoCentive colabora com a Enel no gerenciamento desse desafio. A InnoCentive é o mercado de inovação global onde mentes criativas resolvem alguns dos problemas mais importantes do mundo em troca de prêmios em dinheiro de até US $ 1 milhão (um milhão de dólares estadunidenses). Organizações comerciais, governamentais e humanitárias se engajam com a InnoCentive para resolver problemas que impactam a humanidade em áreas desde o meio ambiente até a avanços médicos.

Anexos

CSA - Enel Secondary Substations challenge - Regulation

PDF (0.16MB) Baixe

Figura 1. Sinal de advertência e proibição

JPG (0.21MB) Baixe

Figura 2. Exemplo de leiaute para subestação secundária (medidas em mm)

JPG (0.26MB) Baixe

Figura 3. Àrea de manobra (distância ≥ 1.000 mm)

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