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Enel e Elis Open Italy: pavimentando o caminho para a digitalização

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Steve Jobs, Jack Dorsey, Mark Zuckerberg e Anne Wojcicki, são apenas um punhado de empreendedores poderosos que mudaram para sempre seus setores e se tornaram pioneiros em inovação. 

O que todos esses nomes têm em comum? A resposta pode ser encontrada em um local: Vale do Silício. Como uma meca da inovação, o Vale do Silício se tornou um centro tecnológico no qual startups, pequenas e médias empresas e, até corporações, cresceram para criar tecnologias, cada vez mais, disruptivas.

A Enel tem uma presença formidável no Vale do Silício, onde se localiza um de nossos Centros de Inovação. Com a missão ativa de cocriar por meio de seus processos Open Innovability®, a Enel participa, também, como um orgulhoso membro da comunidade do “Programa Elis Open Italy”, uma aliança criada para apoiar e reunir o sistema de inovação italiano. Em 30 de novembro de 2020, a Elis e o Centro de Inovação Silicon Valley da Enel coorganizaram um “bootcamp” digital onde líderes corporativos da Mind the Bridge e da Schneider Electric se juntaram à conversa sobre o ecossistema de inovação no Vale do Silício.

O Head of Silicon Valley Innovation Hub Enel, Milan Poidl, afirma: “O Vale do Silício é um verdadeiro “caldeirão de culturas” de profissionais de tecnologia global. O mais interessante é a convergência no vale de profissionais de tecnologia, de todo o mundo, com uma mentalidade aberta para identificar, construir e dimensionar novas soluções para mudar o status quo”. 

Com um desejo claro de participar ativamente desse ecossistema dinâmico, Poidl, ao lado de outras empresas, acompanhou um evento de quatro dias, onde oito startups focadas na digitalização e na transição energética apresentaram seus argumentos de venda. Eles participaram dinamicamente de uma conversa aberta sobre o futuro da inteligência de marketing e da inteligência artificial industrial (IA).

 

Um bootcamp digital para compartilhar inovação

Para entender a paisagem corporativa do vale, o evento teve início com as apresentações do fundador/CEO e presidente da Mind the Bridge, Marco Marinucci e Alberto Onetti, respectivamente. “A principal diferença entre o Vale do Silício e o ecossistema italiano é o impacto da autonomia do startup. O número de startups sendo criadas no vale é incomparável ``, conta Marinucci. Esses dois especialistas da empresa de consultoria em inovação foram acompanhados por percepções do diretor de empreendimentos corporativos da Schneider Electric, de Prashanthi Sudhakar, e do próprio Poidl. “A Enel adotou um modelo de inovação para a empresa como um todo. Todas as unidades de negócios se engajam vivamente por meio desse modelo, que oferece diferentes caminhos para a inovação”, elucidou Poidl. Por meio dessa metodologia ativa e aberta, a Enel é capaz de promover o engajamento e conduzir as interações entre entidades corporativas e startups.

O primeiro tópico-chave discutido envolveu a centralização no cliente e o futuro da inteligência de marketing. O segundo dia de evento forneceu uma plataforma para que as startups Resulticks, Solvvy e NextUser, apresentassem suas tecnologias ao público e falassem sobre o futuro da automação de marketing “omni-chanel”. Os clientes estão no centro de muitos negócios e soluções tecnológicas atuais para melhor descobrir, compreender e atender a esses clientes, conhecendo melhor suas necessidades e reduzindo os gastos com marketing. Neste dia, o público do evento digital pode explorar o tema em mais detalhes e entender o potencial dessas soluções. Ao alavancar tecnologia e dados, essas plataformas estão oferecendo a mais empresas a possibilidade de trazer partes da agência de marketing para dentro de casa. A inteligência de marketing permite uma compreensão mais granular do cliente, graças ao poder da digitalização.

Os próximos dois dias do “bootcamp” foram dedicados à IA industrial e abriram a conversa para aquelas startups que estão desenvolvendo algoritmos de aprendizado de máquina para melhorar os processos industriais. As empresas Foghorn, Geminus AI, Peaxy, Arnudo Analytics e Deepsense AI contribuíram com breves apresentações de suas ideias. A era digital permitiu que essas e muitas empresas em todo o mundo utilizassem computação e análises avançadas para impulsionar a geração de valor na indústria, resolvendo os problemas industriais, como melhoria da produtividade, redução de custos, otimização do site e análise preditiva.

Sensores e câmeras são instalados nas fábricas da Enel e os dados brutos são analisados, por esses empresários, para detectar áreas de melhoria. Essas soluções inovadoras não só resolveram as necessidades industriais, mas também comprovaram obter um retorno mais rápido sobre o investimento (ROI). Poidl afirma que, “essas tecnologias subjacentes têm um enorme potencial para criar eficiências significativas nas operações e estão abrindo caminho para a digitalização empresarial”.

 

O futuro digital do vale

Parafraseando Poidl: “inovação é, em si mesma, usar a criatividade e o pensamento crítico para desafiar o pensamento atual e as regras estabelecidas para encontrar maneiras diferentes e, em última análise, melhores de fazer as coisas”. Porém, um aspecto que não deve ser esquecido é que o estágio de uma startup é crítico. As startups em estágio inicial são mais disruptivas mas, às vezes, são muito “jovens” para se envolver com grandes corporações. Neste “bootcamp” digital, todos os argumentos de venda de startups vieram de soluções prontas para o mercado que têm escala e recursos para se envolver com grandes corporações como a Enel, que é a chave para o sucesso de qualquer cocriação.

De modo geral, o ambiente dinâmico do Vale do Silício não é só competitivo. É, também, aberto. “O vale está “aberto” às ideias e colaboração, mas focado em construir e romper com novas soluções” afirmou Poidl. Tais soluções vêm de uma grande variedade de solucionadores que estão, atualmente, presentes na área. À medida que o mundo continua avançando com a era digital, mais desses empreendedores continuarão a redefinir o futuro da tecnologia e dos processos da indústria. Assim, por meio de uma rede de partes interessadas inovadoras, podemos trabalhar juntos para liderar a transição energética.